Maricá: Quaquá ataca violência, dependência de bolsas e diz que “rua não é lugar de gente” 3h433e

Em um vídeo publicado nas redes sociais na noite desta quarta-feira (7), o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, abordou temas como violência, programas sociais e moradores em situação de rua, além de prometer novidades na área do turismo ainda nesta semana.

Gravado dentro de um carro, após uma viagem a Brasília, o prefeito disse estar trabalhando por mais investimentos para a cidade. “As pessoas não entendem às vezes que a gente viaja, que a gente tem que trabalhar fora, porque quem vive em buraco é tatu. A gente voa igual à águia”, afirmou Quaquá, que já fez quatro viagens internacionais em cinco meses de governo.

Sem detalhar, Quaquá anunciou que uma “notícia maravilhosa na área de turismo” será divulgada ainda nesta semana. “Vai ter muita notícia boa”, garantiu.

No discurso, o prefeito reforçou sua defesa por uma cidade com menos dependência de programas de assistência e mais o ao mercado de trabalho: “A cidade não vai viver a vida inteira dependendo de royalty e muito menos as pessoas vão viver a vida inteira dependendo de bola A, bolsa B e bolsa D, as pessoas vão viver estudando, se qualificando, tendo grandes empregos, pra que nossos filhos tenham mais oportunidades de uma vida melhor do que nós.”

Ele também voltou a criticar a criminalidade e a presença de pessoas em situação de rua. “Não quero uma cidade violenta, nós vamos (sic) pau na bandidagem. E não quero morador de rua, porque as pessoas têm direito à dignidade […] A rua não é lugar de gente”, declarou.

Por fim, Quaquá citou que a Prefeitura continuará promovendo melhorias em áreas como saúde, educação e creches, e reafirmou o objetivo de transformar Maricá em referência nacional: “Continuaremos trabalhando, fazendo de Maricá a melhor cidade do Brasil.”

As declarações de Quaquá vêm em meio a uma enxurrada de críticas e a uma crise de imagem do prefeito, que assumiu seu terceiro mandato em janeiro de 2025 mas se vê perdido na gestão, sem apresentar metas reais de governo e comunicando de uma maneira confusa, sem atender às necessidades da população.

 

 

 

 

 

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